5 tendências para o live marketing

O marketing é um caleidoscópio. Conforme o ponto de vista ou de partida, há uma diferente visão ou ponto de chegada.
5 tendências para o live marketing

O marketing é um caleidoscópio. Conforme o ponto de vista ou de partida, há uma diferente visão ou ponto de chegada. Ele pode ser interno, de relacionamento, conteúdo, social, digital e tantos outros. Mas hoje quero destacar o live marketing.  

Com o objetivo de ampliar e dar mais visibilidade para ações promocionais, nasceu esse conceito. Ele tem como objetivo envolver e engajar ainda mais o público-alvo para que participe das experiências que as marcas propõem, colocando-o na posição central de seu relacionamento com elas.

O “marketing ao vivo” utiliza diversos meios e ferramentas para atuar. As mais comuns são os eventos, feiras e congressos; ações promocionais como degustações, distribuição de prêmios e amostras grátis; ações de merchandising; de ativação de marca e incentivo; além de ações digitais nas mídias sociais (geralmente atreladas aos programas de realidade virtual e aumentada); e de todo o universo híbrido e on-line que ele foi ampliado nestes últimos dois anos.

As experiências sensoriais são fundamentais e um dos grandes diferenciais do live marketing – ainda mais com a volta dos eventos presenciais no cenário pós-pandêmico, onde a interação com o consumidor é essencial para gerar envolvimento.

                                                                                                Ronaldo Bias Ferreira Jr.

Isso traz relevância à marca, criando laços e fomentando as relações com os clientes, e consequentemente, fidelizando e aumentando a conversão de vendas.

Pensando nisso, e paralelo a discussão ética, moral ou inclusiva de como estamos criando estas ferramentas virtuais, observo cinco tendências que podem ampliar ainda mais o poder do live marketing:

  1. e-Sports: Os jogos de videogame estão cada vez mais profissionalizados. Somos o terceiro maior público de e-Sports em um ranking global, o que torna uma oportunidade para as marcas patrocinarem e interagirem com esses profissionais e público;
  2. Facial recognition: O filme Matrix, em 1999, revolucionou os espectadores com as informações obtidas por meio da retina. E cá estamos, mais de 20 anos depois, olhando para essa tecnologia. Presente em notebooks, tablets e smartphones, já é possível realizar compras e pagamentos em um “piscar” de olhos;
  3. VR Live Events: Durante o período de isolamento social, havia festas virtuais onde os participantes criavam seus avatares e participavam do evento sem sair do sofá. A realidade virtual é uma maneira de assistir a conteúdos ao vivo (shows, esportes e afins) onde o usuário estiver;
  4. Geomarketing: Aliando a geografia ao marketing, você pode fazer check-in ou postar e marcar o estabelecimento onde estiver para ganhar algum drinque em troca. Seria uma boa surpresa, não? Mais uma ação de live marketing.
  5. Metaverso: Não poderia ficar de fora. O termo ganhou popularidade desde o final do ano passado com a mudança do Facebook para Meta, mas seu primeiro registro é da década de 1990, do romance de ficção científica “Snow Crash” onde os personagens usavam avatares digitais para entrar em um universo on-line para fugir dos horrores da realidade. Passados esses 30 anos, o metaverso pode ser definido como uma rede de mundos virtuais, que tenta replicar a realidade, com foco na conexão social, utilizando a realidade aumentada e virtual e inteligência artificial. Atualmente, o metaverso possibilita a compra de terrenos e avatares às pessoas reais para povoar esses mundos, que podem ser réplicas de modelos que já conhecemos, ou um ambiente criado.

O que mais tem chamado a atenção das marcas para o live marketing é o quanto ele pode ser rápido e eficiente nesta conexão com a realidade e com as necessidades e desejos dos consumidores.

Essa poderosa ponte permite experiências de valor para as pessoas e gera memórias afetivas únicas, que reforçam o engajamento do público e criam poderosas comunidades de fans para as marcas e seus produtos.

 

Por Ronaldo Bias Ferreira Jr.

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