Caixas da P&G causaram pânico no Rio de Janeiro em 2010
Em 2010 na busca por experiências diferenciadas uma ficou marcada na história do live marketing brasileiro.
Foi quando a P&G levou da TV para as ruas a promoção Avião do Faustão, cujos sorteios e ativações eram realizados nos estúdios e acompanhados pela telinha.
A ideia era espalhar grandes caixas pela cidade que seriam abertas para revelar a promoção. Dentre as praças escolhidas para ação estava o Rio de Janeiro e ali surgiu o problema.
Iniciada a execução da ação de guerrilha, duas arcas de madeira foram abandonadas nas praças General Osório e Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, e levaram pânico aos moradores.
Mas a cidade vivia um clima de guerra entre policia e traficantes, com constantes ataques. E é claro que as caixas deixadas na zona sul do Rio não poderiam deixar de levantar suspeita.
Confundidas com bombas ou com outro artefato de risco, colocaram pânico nos moradores das redondezas e fizeram com que as ruas próximas fossem isoladas por cerca de 50 policiais. O Esquadrão Antibombas da cidade foi chamado ao local e constatou que não continham explosivos. Mas aí já era tarde e o assunto foi para os noticiários policiais.
Ainda por cima a autorização para a colocação das caixas sequer foi dada pela subprefeitura da Zona Sul.
A Globo se eximiu e a P&G teve que soltar uma nota oficial sobre o acontecimento pedindo desculpas e apurando os fatos junto à empresa contratada para realizar a ação no Rio, Moda Promoções e Eventos.