Heineken No Lineup Festival reúne mais de 3 mil pessoas com programação eclética
🔎 Foco da notícia 🔎
- O Heineken No Lineup Festival apostou em um lineup mantido em sigilo, gerando grande expectativa entre o público.
- O público esgotou rapidamente os ingressos gratuitos.
- O festival consolidou a proposta da Heineken de oferecer uma experiência imersiva e inovadora para o público.

O mistério em torno do Heineken No Lineup Festival tomou conta das redes sociais e despertou a curiosidade dos fãs de música em São Paulo. Realizado no dia 25 de outubro, o evento gratuito da Heineken ocupou a Fábrica de Impressões, na Barra Funda, com ingressos esgotados em poucas horas.
A proposta do festival era clara: um lineup completamente secreto. Às vésperas do evento, os curadores Lúcio Ribeiro e Felipe Hirsch divulgaram apenas quatro pistas sobre os artistas que fariam parte da programação, citando “a voz que quebrou barreiras”, “a produtora que leva o caos ao palco”, “a revolução do rap brasileiro” e “a banda do Brooklyn que reinventou o indie moderno”. As dicas atiçaram teorias nas redes — nomes como Sade, Arca e LCD Soundsystem circularam entre os palpites.
Durante o festival, a expectativa foi recompensada com um lineup eclético e internacional, reunindo mais de 3 mil pessoas em um público rotativo que permaneceu até as 3h da manhã.
Abertura e destaque nacional
O Heineken No Lineup Festival começou com o set do DJ Nuven, projeto eletrônico de Gustavo Teixeira, seguido pelo rapper Don L, que apresentou um show repleto de rimas políticas e referências à MPB.
Na sequência, o clima indie tomou conta dos palcos com Soccer Mommy, Pelados e a consagrada banda norte-americana TV On The Radio, confirmando uma das pistas dadas pelos curadores. O grupo galês Panic Shack encerrou a sequência indie com sua energia pós-punk.
O rapper Thalin e a americana Tierra Whack deram continuidade à programação com performances potentes.
Em seguida, houve uma das apresentações mais aguardadas: Mano Brown, acompanhado por Rael e Rincon Sapiência, lotou o palco Echo.
Rainha do soul e diva experimental
Logo após, o público do Heineken No Lineup Festival foi surpreendido pela presença da lendária Chaka Khan, que voltou ao Brasil após mais de uma década. A cantora — dona de sucessos como “I’m Every Woman” e “I Feel for You” — confirmou outra das “espiadinhas” dos curadores, entregando uma performance impecável e cheia de groove.
O clima mudou completamente com a entrada da venezuelana Arca, produtora de Rosalía e Kanye West, que apresentou um DJ set de música eletrônica experimental, fundindo ritmos latinos e beats industriais.
Encerramento eletrônico
O palco Noise foi ocupado por nomes da cena alternativa brasileira, como Negro Léo, o trio Metá Metá e o funkeiro DJ K, expoente do “funk bruxaria”. A performer e drag queen Alma Negrot, figura icônica da festa Mamba Negra, trouxe uma experiência sensorial de house e techno, antes do encerramento com DJ Tessuto, idealizador da festa Capslock, que fechou o festival com um set vibrante e dançante.
Com um conceito ousado e uma curadoria surpreendente, o Heineken No Lineup Festival consolidou-se como uma das experiências musicais mais comentadas do ano — um evento em que o mistério se transformou em celebração sonora.
Fotos: Mariana Smania @smaniawho
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