Governo de São Paulo, Fundação Osesp e Grupo CCR se unem para criar a Estação CCR das Artes
Na segunda-feira, 16 de dezembro, a Secretária da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado, Marília Marton, o CEO do Grupo CCR, Miguel Setas, e o presidente do Conselho de Administração da Fundação Osesp, Pedro Parente, celebraram a parceria entre suas instituições em uma cerimônia especial. O evento, voltado para convidados, contou com uma apresentação natalina do Coro Acadêmico da Osesp e da São Paulo Big Band. A inauguração oficial da Estação CCR das Artes, aberta ao público, acontecerá no dia 25 de janeiro de 2025, marcando o aniversário de 471 anos da cidade de São Paulo.
A Estação CCR das Artes, situada no antigo concourse da Estação Júlio Prestes, foi projetada pelo renomado escritório Dupré Arquitetura, de Nelson Dupré, conhecido também pelo premiado restauro da Sala São Paulo, inaugurada em 1999. Ademais, o espaço preserva sua arquitetura histórica, com vitrais coloridos da tradicional Casa Conrado e lustres imponentes. Assim, agora parte do Complexo Cultural Júlio Prestes, o local se une à Sala São Paulo — sede da Osesp e de outras iniciativas culturais —, à São Paulo Escola de Dança, à Estação Pinacoteca, à Emesp Tom Jobim e à Secretaria da Cultura, consolidando-se como um importante polo cultural da cidade.
Além disso, a Estação CCR das Artes nasceu de uma parceria entre o Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, a Fundação Osesp e o Grupo CCR. Viabilizada pela Lei Federal de Incentivo à Cultura, a iniciativa reafirma o compromisso das instituições envolvidas com a revitalização urbana do Centro de São Paulo e a democratização do acesso à cultura.
O projeto
A ideia de transformar o concourse da Estação Júlio Prestes em um espaço cultural é anterior à própria Sala São Paulo. Em 1995, a Secretaria da Cultura promoveu uma apresentação da Osesp no local, então usado para a venda de bilhetes ferroviários, que marcava a restauração do espaço e serviu como um teste. O maestro Eleazar de Carvalho, que liderou a Osesp por 23 anos, uniu forças com o então secretário da Cultura, Marcos Mendonça, para liderar a iniciativa.
Com regência de Eleazar, o concerto contou com a presença do engenheiro Mário Garcia, que avaliava a viabilidade acústica do local para uma nova sede da orquestra. Em 1997, um ano após a morte do maestro, decidiu-se que o jardim de inverno da Estação Júlio Prestes seria o local ideal para a construção da Sala São Paulo. Então, agora, 25 anos após a inauguração da sala de concertos, a Fundação Osesp liderou os esforços para dar vida ao novo espaço, concretizando a visão de décadas de transformar o concourse em um ambiente dedicado às artes.
“A entrega desse novo espaço, plural e dedicado às artes, é mais um passo da Fundação Osesp na sua vocação de prover cultura de qualidade e acessível a São Paulo e ao país, com a participação da sociedade civil através de uma gestão responsável e transparente”, afirma o Presidente do Conselho de Administração da Fundação Osesp, Pedro Parente.