Eventos: Sincronia ou assincronia?
Eventos são encontros de comunidades. No passado recente, as comunidades se encontravam majoritariamente em ações presenciais.
Neste momento pós-pandemia, a tecnologia está ampliando estas possibilidades e os acessos remotos e virtuais já são uma realidade para o setor de eventos.
Mas existe uma discussão entre os especialistas do setor que gostaria de explorar um pouco mais. Ante disso, preciso aprofundar os dois conceitos do título deste artigo: Sincronia “São fenômenos/fatos/ações que ocorrem simultaneamente”, ou seja, um evento com mais de uma sala e as ações acontecendo ao mesmo tempo, mas em locais físicos separados, por exemplo.
Assincronia é “Quando não existe simultaneidade”, ou seja, as ações não acontecem ao mesmo tempo.
Um evento com uma sala cheia de participantes que assiste a um conteúdo pré-gravado por exemplo. O “ao vivo” é o diferencial….
Se colocarmos estes conceitos no mundo dos eventos vemos que não estamos falando de nenhuma novidade ou inovação. Uma partida de futebol é síncrona, e, portanto, pode ser caracterizada como um evento híbrido.
Uma convenção de vendas em um hotel com um depoimento do CEO pré-gravado e acontecendo na abertura do evento também é híbrido. Certo? Bom, na minha visão, não é um evento híbrido essa convenção de vendas.
Explico: Para ser considerado híbrido, o evento precisa ser considerado síncrono ou seja, temos duas audiências simultâneas, a presencial no local do evento e a virtual que está participando de forma remota.
A importância dos participantes presenciais e remotos em saberem que estão presenciando aquela ação ao mesmo tempo faz toda a diferença. Assistir ao vídeo de uma convenção de vendas que você não foi presencialmente é a mesma coisa que ter ido?
Absolutamente não! A experiência, a imersão e os cinco sentidos humanos fazem toda a diferença não é mesmo? Então, a discussão sobre os eventos híbridos serem síncronos ou assíncronos é irrelevante? Também não concordo com isso.
É relevante, e muito! Duas audiências significam dois roteiros e estímulos distintos. Dá mais trabalho. Mas se a audiência for única e as pessoas puderem acessar aos conteúdos no horário que for mais conveniente também é importante e se é menos trabalhoso e depende mais da tecnologia!
Complexo? Na minha opinião, os eventos de todos os formatos presenciais, que foram até proibidos de serem realizados durante a pandemia, perderam a oportunidade de evoluir com esta discussão sobre simultaneidade e assumirem o formato híbrido como uma ferramenta para ampliar as audiências.
Uma pena! Voltamos aos eventos que conhecíamos em 2019, ao invés de planejar e participar dos eventos de 2025. Voltar à “zona de conforto” é mais fácil e mais barato! Mas na minha opinião, essa “volta ao passado” não leva em consideração as expectativas das audiências que evoluíram, e muito, durante a pandemia. Simples assim!
Mas ainda dá tempo… O mundo muda e evolui, mas nós, Seres humanos, continuamos sendo gregários e os cinco sentidos continuam sendo a nossa forma de interação com os ambientes físicos. Mas a presença física não é mais a única forma de participar de um evento. O futuro é híbrido!
Se for síncrono, melhor e ideal, mas se for assíncrono, também é uma opção válida!
Para deixar claro #eventospresenciaisforever #colaboracaoéanossapraia #eventossaoseguros e o Live Marketing não é para os fracos….