
Advil organiza Girl Power Run
O ponto turístico mais renomado do Brasil serviu de cenário para uma das corridas de rua exclusivas para mulheres mais cobiçadas. Assim, a Girl Power Run reuniu mais de cinco mil corredoras neste domingo, 6 de agosto, na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Além das vencedoras nas duas distâncias (5k e 10k), a marca Advil, uma das marcas da empresa Haleon, líder mundial em produtos de consumo em saúde, premiou, também, as quatro mulheres que chegaram por último.

Participantes da ação da Advil
Isabela Lara, Maria de Fátima Pinho e Marina Aparecida Simplício cruzaram juntas o pórtico da Advil quando o relógio marcava 1h55min42. “A gente está sempre apoiando uma à outra [Isabela falando sobre Maria de Fátima], aí no meio do caminho vimos que ela [Marina] passou mal. Desde então, a gente ficou ao lado dela e não a abandonamos. Isso é o incrível da corrida, uma motiva a outra, uma ajuda a outra, e quando você percebe, consegue superar algo que pensava ser impossível”, diz Isabela, economista aposentada de 63 anos.
“Vencendo Barreiras Juntas” vai além de ser apenas um lema da marca nessa prova. Além da força das duas novas amigas de corrida, a assistente administrativa de 41 anos conta sobre outros incentivos que receberam na reta final da prova da Advil: “Quando vimos que as motos se aproximaram de nós, percebemos que éramos as últimas. No trecho final da corrida, com os motociclistas buzinando e as pessoas na rua nos apoiando, foi muito emocionante. Então, reunimos nossas forças e prometemos que terminaríamos a corrida. E nem nos importamos em ficar em último lugar, o importante é competir e concluir o percurso”, explica Marina.

Além do esporte
Além disso, durante alguns trechos da prova, as corredoras tiveram a oportunidade de passar por cima de frases sexistas que são repetidas milhares de vezes para as mulheres, como “mulher é muito frágil” e “mulher não dá conta disso”. Pisando ou sob rodas, o objetivo foi incentivar a quebra desses estereótipos. Um dos exemplos é a quarta mulher premiada pela Advil. Luciana Araujo, de 54 anos, é cadeirante desde que descobriu uma doença autoimune em 2019.
Apaixonada por corridas de rua há muito tempo, ela já participou de maratonas e atualmente enfrenta distâncias menores. Mesmo usando uma cadeira não projetada para corridas, ela encara o desafio, não importando o tempo que leve para completar a prova.

“A corrida, o esporte em si, deveria ser indicado para todas as pessoas com deficiência, porque proporciona qualidade de vida e ajuda na reabilitação. Sem contar os benefícios emocionais e o alívio do estresse, não é mesmo? Hoje eu fiz 10k, e você se sente desafiada, mesmo com as minhas limitações, consigo realizar. Isso é muito importante”, afirma Luciana.
Foto: Divulgação