O coletivo disse que a gestão municipal havia se comprometido a financiar o evento com recursos próprios.
“A prefeitura tomou nosso tempo com reuniões, a secretária afirmou que caso não houvesse investimento privado a prefeitura arcaria com o custo do evento, no entanto, mais uma vez somos deixados a deriva, sendo informados via mídia.”, disse o Grupo, em nota.
O prefeito Ricardo Nunes disse que, no ano que vem, a prefeitura pode colocar recursos para a organização do evento, caso seja necessário.
“Mas para tranquilizar os blocos: Se lá em fevereiro, a gente fizer o chamamento, que aí é a data ordinária que está no calendário, e faltar patrocínio, que eu não acredito, mas se eventualmente faltar, aí a prefeitura evidentemente vai arcar.”, comenta Nunes.
Histórico
O Esquenta de Carnaval foi proposto como uma prévia para o Carnaval de 2023, já que, oficialmente, a Capital não teve a tradicional festa de rua, com trios elétricos.
As datas foram escolhidas em abril, após o Carnaval de Rua ter sido cancelado em janeiro pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) por causa do avanço da pandemia de Covid-19.
Em entrevista no último mês, Nunes reiterou que só não vai investir na festa agora porque se trata de uma situação específica em que a data da festa é “extraordinária”.
Segundo a Secretaria Municipal de Cultura, foram recebidos 296 pedidos de inscrição de blocos, e, após eliminar duplicidades de cadastro e solicitações consideradas incompletas, restaram 216 blocos.
As inscrições estão sob análise da equipe de coordenação técnica da prefeitura, que vai levar em conta trajetos e horários. Haverá apenas um desfile por bloco.
Entre os que estão sob análise estão blocos como Acadêmicos da Cerca Frango, Agrada Gregos, Baco do Parangolé, Bangalafumenga, Bloco Chá Da Alice, Bloco das Coleguinhas, Bloco Lua Vai, Bloco Minhoqueens, Domingo Ela Não Vai e Galo da Madrugada. Confira aqui a lista completa.