Chisme Festival movimenta marcas no Jockey Club do RS
O dia 15/11 foi marcado por música, diversidade e celebração no Jockey Club do Rio Grande do Sul. O Chisme Festival transformou o espaço em um ponto de encontro entre diferentes gerações e estilos, criando uma experiência imersiva em meio à natureza.
Enquanto alguns espectadores optaram por acompanhar os shows relaxando na grama ou nas arquibancadas, outros preferiram dançar sem parar na pista. Em todos os ambientes, o público pôde vivenciar a mistura musical proposta pelo evento, que passeou do candombe ao reggaeton, com passagens pela cumbia, MPB e música eletrônica.
O Chisme Festival 2025 foi realizado por meio do Pró-Cultura, com incentivo do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. A produção contou ainda com apoio do Art Hotel Transamérica, Grupo RBS, Consulado Geral do Uruguai e Sedac, além do patrocínio de Heineken, Fruki/Elev e Banrisul.

Além das apresentações, várias marcas marcaram presença com ativações especiais. Uma das mais comentadas foi a “loja dos correios” promovida pela Heineken, que convidou o público a escrever postais personalizados do festival para enviar a amigos e familiares.

A ação trouxe um momento de pausa afetiva dentro da programação intensa e reforçou a intenção da marca de estender o impacto do evento para além de seus limites físicos.

A Fruki também esteve presente com o energético Elev, garantindo energia aos “inimigos do fim”.

Já o Banrisul levou o festival para fora de Porto Alegre ao patrocinar a transmissão ao vivo da pista eletrônica, produzida pela Senso Radio, que manteve uma maratona de sete horas de música para espectadores de outras regiões.

O estúdio de design experiencial Gana&Voga, responsável pela criação e realização do Chisme Festival, apresentou sua própria ativação no hipódromo: um touro mecânico que convidava o público a se desafiar. A brincadeira era acompanhada por um telão de LED com filtros interativos que exibiam, em tempo real, quem encarava o brinquedo.

Para quem buscava descanso, a Baer-Mate ofereceu um lounge ao ar livre com sofás coloridos e uma kombi servindo sua bebida feita de chá mate tostado, gaseificado e adoçado com suco natural de maçã — uma alternativa refrescante e sem álcool para aproveitar o dia.
Shows

A programação musical do Chisme Festival começou à tarde, com o público acomodado entre árvores e arquibancadas para acompanhar a roda de milonga formada por Su Paz, Jei Silvanno, Guilherme Martini, Graciela Vecino, Ana Lindman e Ciro Ferreira.
Na sequência, Nina Nicolaiewsky subiu ao palco para sua primeira apresentação após vencer quatro categorias no Prêmio Açorianos, interpretando faixas do elogiado álbum Arrisco Dizer ao lado da Sucinta Orquestra. O clima intimista seguiu com Nei Lisboa, que embalou a plateia com clássicos como Cena Beatnik.

Quando a noite caiu, a banda argentina Perotá Chingó protagonizou um dos momentos mais marcantes do festival, com uma performance elogiada pela força e delicadeza. Depois, Emily Borghetti trouxe uma releitura vibrante da chula, sendo ovacionada pelo público.

O encerramento das atrações do palco principal ficou por conta de Julieta Rada, que apresentou uma fusão de pop e candombe. A presença especial de seu pai, o ícone uruguaio Ruben Rada, levou o público ao delírio e culminou em um final apoteótico com fogos de artifício. Para fechar a noite, a banda colombiana Frente Cumbiero trouxe a energia dos ritmos latino-americanos com sua mistura de sopros, percussões, dub e eletrônica.

Enquanto isso, a pista de dança manteve uma programação paralela e igualmente intensa. Festas como Coice e Problemón dividiram espaço com sets de Chancha Via Circuito, Miss Tacacá e Clementaum, além de uma performance com cavalos comandada pela treinadora Gabriela Maurina e a fanfarra da Cumbiera Matapacos, que circulou pelo Jockey Club durante o encerramento.
Fotos: Rede FeedMe